quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pais, meditem.

Pais Maus.


Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a
lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
Eu os amei o suficiente para ter perguntado: "Onde vão, com quem vão e a que horas regressarão".
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé duas horas junto deles, enquanto limpavam o quarto: tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que poderiam me odiar por isso - e em alguns momentos até me odiaram.
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Um dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer, quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "Sim... Nossa mãe era má! Era a mãe mais má do mundo..."As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvete no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora - tocava nosso celular de madrugada. Era quase uma prisão; mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que eles faziam.
Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nossos pensamentos.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite com12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16 para chegar mais tarde, e aquela "chata" levantava para saber se a festa foi boa - só para ver como estávamos ao voltar.
Por causa de mãe, nós perdemos algumas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos "Pais Maus", tal como a nossa mãe foi.

Autor desconhecido.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Romeu e Julieta, de William Shakespeare




Romeu e Julieta, escrito há mais de 400 anos, é uma das mais importantes obras de William Shakespeare, ao lado de Hamlet, e é, de suas peças, seguramente a mais encenada em toda história da humanidade. A peça narra uma tragédia, a história de amor entre dois jovens de famílias rivais, os Montecchio e os Capuleto. Seu título original é The Most Excellent and Lamentable Tragedy of Romeo and Juliet.

A trama de Romeu e Julieta, primeira grande tragédia de Shakespeare, é baseada em fatos ocorridos na própria cidade de Verona. Outros escritores, antes do bardo inglês, criaram enredos inspirados no destino dos dois jovens amantes que viveram um amor proibido de desfecho trágico devido à rivalidade das famílias Montechcchio (de Verona) e Capuleto (de Cremona). Mas nenhuma versão se compara à de Shakespeare que transformou uma história, aparentemente corriqueira em termos literários, numa obra-prima de dimensão universal.

Contexto histórico

A Dinastia Tudor teve grande importância no governo da Inglaterra nos séculos XV e XVI. Durante o reinado de Henrique VIII instaurou-se o Absolutismo e o Anglicanismo, transformando o soberano num monarca único, divino e centralizador. Por isso o seu reinado teve grande destaque.

Seu poder limitou a atuação da nobreza, que se enfraqueceu devido às mortes ocorridas durante as Guerras dos Cem Anos e das Duas Rosas. A nobreza, até aquele momento, dispunha dos poderes estabelecidos pela Magna Carta (1215), que restringia a atuação de João Sem Terra, líder de uma Inglaterra feudal em decadência.

Em 1337, por questões políticas que envolviam a sucessão real na França, a disputa pelo comércio em Flandres e a aliança Franco-Escocesa, começou a Guerra dos Cem Anos, o mais longo conflito medieval entre França e Inglaterra com duração de aproximadamente 115 anos, indo até 1453.

Em seguida, com a vitória dos franceses, houve como conseqüência uma guerra civil envolvendo os Lancaster e York, as duas famílias inglesas de maior destaque na época, sem que nenhuma delas assumisse a culpa da derrota. Com a Guerra das Duas Rosas, mais uma vez, o número de integrantes da nobreza diminuiu consideravelmente, facilitando dessa maneira a ascensão e o fortalecimento do rei.

Romeu e Julieta reflete a situação política e social do período.

Escalus, o Príncipe de Verona, é o mediador entre as famílias de Romeu e Julieta, tentando estabelecer a ordem por meio de seu poder. Tem livre arbítrio para decidir entre o bem e o mal, independente da opinião alheia, já que foi escolhido por Deus.

O príncipe é uma figura que retrata a força política do rei na época Tudor. A peça mostra um perfil em que ele, embora pacificador, possui autoridade o bastante para ditar as regras que vigoram em Verona.

Sua postura é distante do povo justamente para manter sua posição superior perante seus súditos; sua linguagem é semelhante à de um membro do clero, sempre citando palavras ligadas a religião, como "perdão", "sangue irmão", "paz", palavras fortes e convincentes que impõem controle e obediência.

A Religião do Amor era uma crença que estava acima de tudo e até mesmo da religião cristã, rompendo padrões da Igreja, constituindo seus próprios parâmetros, santos e mártires e tomando dimensões infinitas ao longo da peça.

Possui diferentes visões do bem e do mal, e esse mesmo amor gera a guerra e se torna doentio devido à paixão que toma conta dos corações dos amantes. Ou seja, um amor que vale tudo, satisfazendo os que nele estão envolvidos.

Esse sentimento recebeu várias nuanças de acordo com as diferentes situações: o amor que Romeu sentiu por Rosalina, diferente do sentimento que Romeu sentiu por Julieta (e vice-versa), o amor de Mercúcio por Romeu, o amor de Teobaldo em defesa da honra da família, o conceito de amor e casamento que a Ama possui, a visão cínica de Mercúcio em relação a esse amor.

Num primeiro momento, o amor entre dois jovens surgiu nas personagens de Romeu e Rosalina. Supostamente apaixonado por sua musa, Romeu falava muito de si mesmo, tinha o amor como algo destrutivo e melancólico por não ser correspondido. Também falava desse amor por frases feitas.

Romeu tinha devoção por Rosalina. Sua fala reflete o amor cortês típico da Idade Média: a dama era distante, orgulhosa, arrogante e cruel, arrasando o coração de seu admirador. (Ato I, cena 1).

O principal tema da peça acontece entre os protagonistas quando o "Deus do Amor" arrebata os dois adolescentes e os leva para uma outra dimensão da realidade. O ato de apaixonar-se é involuntário e instantâneo, não é gradual.

O amor que Romeu sentiu por Julieta é o mais autêntico. Julieta amadureceu com o Amor: de menina resguardada tornou-se mulher para enfrentar tudo e todos. Frei Lourenço percebeu a transformação dos dois em adultos e os ajudava. Romeu e Julieta se descobriramm e se propuseram a lutar contra os obstáculos que surgissem para nunca mais se separarem.

A linguagem utilizada para comunicação entre os amantes é religiosa. A senhora era a 'santa', o 'deus' invocado com tantas preces era o Cupido ou Eros, 'ateus' eram aqueles que não acreditavam na convenção, e 'hereges' os que não seguiam as regras (Ato I, cena V).

Na famosa cena do balcão os amantes não se tocaram; se encontraram e distanciaram várias vezes. O amor entre Romeu e Julieta era mútuo, mas a qualidade de cada um era distinta. Usavam diferentes epítetos, imagens e sentimentos: Romeu falava da luz e do céu, Julieta falava da rosa e da perfeição.

Além dos grandes contrastes entre as imagens invocadas pelos dois, a simplicidade e repetição do vocabulário de Julieta entraram em choque com a complexidade das palavras de Romeu.

As palavras 'ornamentadas' que ele usou são contrabalançadas pelas respostas simples e pela ação de Julieta em descansar seu rosto sobre a mão; ainda assim, quando ele a chamava de 'dear saint', ele estava, por um momento, tão simples no vocabulário quanto Julieta.

Romeu sentia necessidade de jurar seu amor a um elemento da natureza, escolhendo assim a lua. Julieta, por ser racional, discordou, dizendo que a lua é inconstante, diferente de seu amor infinito e portanto pediu que jurasse por si mesmo, personagem do amor no qual ela acreditava (Ato II, cena II).

O tema do amor está ligado à morte violenta. Romeu e Julieta traziam dentro de si um dilema: ou embarcam na ilusão do amor sem medir as conseqüências, ou voltam à realidade.

Vale a pena ressaltar o contraste do Amor e da Morte, do Dia e da Noite: as grandes cenas de amor ocorreram à noite (cena do balcão, noite de núpcias, morte do casal). A luz representava a realidade a ser encarada pelos amantes. Como era impossível encarar os fatos, a melhor solução que encontraram foi a morte, pois assim continuariam juntos num outro plano.

Não existem pessoas culpadas e sim situações causadoras desse conflito, como, por exemplo, a inimizade das famílias e a fatalidade de alguns acontecimentos inesperados. E a astrologia fezz parte de um infeliz encadeamento de eventos que atuou contra os amantes (Ato I, Prólogo).

O amor entre homens era uma prática comum, sendo desinteressado e assexual, sem conotação de homossexualidade. A amizade masculina estava acima do amor entre homens e mulheres. No caso de Mercúcio, esse amor era 'diferente': ele tinha ciúmes de Romeu, zombando de seu sentimento em relação a Rosalina. (Ato II, cena I)

Em Romeu e Julieta, tudo o que Julieta fez era direcionado para o bem, para a felicidade. Lutou por propósitos que permeiavam seu coração e os meios de que se utilizou traduziu a intenção ante a situação em que vivia. Nunca foi preciso matar para alcançar seu objetivo. As mortes na peça nunca ocorreram para prejudicar alguém. A história será sempre marcada pelo amor de dois jovens que morrem em busca da felicidade eterna. Julieta é determinada porque seu companheiro não tem poder ativo. No caso de Romeu e Julieta, as decisões foram sempre tomadas pela jovem idealista. Romeu estava sempre procurando uma saída que estava fora de seu alcance.

O poder pode trazer coisas boas e ruins, felicidade e infelicidade. No caso de Julieta, o poder trouxe-lhe um pouco de felicidade e de realizações. A morte, nesse caso, foi a única solução encontrada.

Julieta é possuidora de uma força desmedida, o que nos faz concluir que o poder de comando de uma mulher pode ser crucial na hora de uma decisão.

Personagens

Escalo: Príncipe de Verona.
Páris: jovem nobre, parente do príncipe.
Montecchio: chefe de uma das casa rivais.
Capuleto: chefe de uma das casa rivais. Um tio de Capuleto.
Romeu: filho de Montecchio.
Mercúcio: parente do príncipe,(amigo de Romeu).
Benvólio: sobrinho de Montecchio,(amigo de Romeu).
Tebaldo: sobrinho da senhora Capuleto.
Frei Lourenço: franciscano. Representava um guia espiritual da Religião Cristã, mas na verdade era um defensor da Religião do Amor, procurando sempre aconselhar e incentivar os protagonistas a ficarem juntos.
Frei João: da mesma Ordem.
Baltasar: criado de Romeu.
Sansão: criado de Capuleto.
Gregório: criado de Capuleto.
Pedro: criado da ama de Julieta.
Abraão: criado de Montecchio.
Um boticário.
Três músicos.
Pajem de Mercúcio; pajem de Párís; outro pajem; o oficial.
Senhora Montecchio: esposa de Montecchio.
Senhora Capuleto:, esposa de Capuleto.
Julieta: filha de Capuleto.
Ama de Julieta.
Coro.

Estrutura e enredo

A peça é dividida em cinco atos atos.

O enredo passa-se em Verona, Itália, por volta do ano 1500 e narra o amor de um casal de jovens (Romeu e Julieta), que apesar de serem provenientes de famílias rivais, se apaixonam. Nesta história as lutas de espada, o disfarce, os equívocos, a tragédia, o humor e a linguagem da paixão simbolizam, no seu conjunto, o amor verdadeiro.

Duas poderosas famílias (os Montecchio e os Capuleto) são inimigas há muitos anos. O velho Capuleto, pai de Julieta, dá uma grande festa para a qual convida todos os amigos da família. Como é evidente, os Montecchio não fazem parte da lista de convidados. Entretanto, Romeu Montecchio que andava interessado em Rosaline, uma jovem que foi convidada para a festa, arranja um plano para poder vê-la durante a festa. Assim, Romeu entra disfarçado na casa dos inimigos da sua família. Já lá dentro, a sua atenção se volta para Julieta, e não para Rosaline. Apaixona-se de imediato e fica muito desiludido quando sabe que Julieta é uma Capuleto. Romeu também não passa despercebido por Julieta, mas ela não sabe que ele é um Montecchio. Mais tarde, depois de descobrir que o jovem por quem está apaixonada faz parte da família inimiga, Julieta vai para a varanda e conta às estrelas que tem um amor proibido. Romeu, escondido em uns arbustos por baixo da varanda, ouve as confissões de Julieta e não resiste. Apresenta-se a ela e diz-lhe que também está apaixonado.

Com a ajuda de um amigo de Romeu – Frei Lourenço-, os dois se casam secretamente no dia seguinte.

O clérigo fez de tudo para auxiliar o casal, nem que para isso tivesse que contrariar os princípios da Igreja, pois acreditava que esse amor era mais importante que tudo. Rompeu os limites da obediência e da santidade de seu ofício quando sugeriu a Julieta a simulação do suicídio a fim de dar um final feliz ao desenlace dos dois amantes. Tanto as ervas preparadas pelo padre quanto o veneno comprado do boticário e utilizado por Romeu acabaram tendo duas finalidades: atenuaram uma situação de sofrimento. Porém, devido a uma série de mal-entendidos, levaram à morte de Romeu e Julieta. O desfecho esperado pelos dois não se concretizou por uma seqüência de acontecimentos inusitados. Os princípios da Religião Cristã chocaram-se com os princípios da Religião do Amor, uma vez que foi necessária a morte de uma crença para que a outra vivesse, apesar de ambas buscarem um objetivo em comum: a felicidade do amor pleno, superando todas as barreiras do mundo material.

No dia do casamento dois amigos de Romeu, Benvolio e Mercúcio, passeiam pelas ruas de Verona e encontram-se com Tebaldo, primo de Julieta. Tebaldo, que ouvira dizer que Romeu tinha estado presente na casa de seus tios, andava à procura deste para se vingar e discute com os amigos de Romeu. Entretanto Romeu aparece e faz perceber que não quer se meter em brigas. Porém, os seus amigos não percebem a atitude de Romeu, e Mercuito resolve defender a honra do amigo, e começa um duelo com Tebaldo. Mercuito cai por terra, morto. Romeu vinga o seu amigo matando Tebaldo com um golpe de espada. Este golpe faz com que Romeu seja ainda mais odiado pelos Capuleto.

O príncipe de Verona expulsa Romeu da cidade, que se vê forçado a deixar Julieta, que sofre muito com toda esta história. O pai de Julieta, que não sabia do seu casamento com Romeu, resolve casá-la com um jovem chamado Páris. Desesperada, Julieta pede ajuda a Frei Lourenço, que a aconselha a concordar com o casamento. Diz-lhe que na manhã do casamento Julieta deverá beber uma poção que ele mesmo vai preparar. A poção fará com que Julieta pareça morta e ela será levada para o jazigo de família dos Capuleto. Então o Frei mandaria Romeu ter com ela para a salvar. Julieta faz tudo o que o Frei manda e é deixada no jazigo, tal como estava previsto. Antes que o Frei pudesse falar com Romeu, este ouve a notícia da morte de Julieta. Desfeito de dor, Romeu compra um frasco de veneno e vai até ao jazigo onde se encontra Julieta para morrer ao lado da sua amada. À porta do jazigo encontra Páris e é forçado a lutar com ele, acabando por matá-lo, pois nada o poderia deter de se juntar à amada. Já dentro do jazigo, Romeu bebe o veneno e morre ao lado de Julieta. Momentos depois, Julieta acorda e vê a seu lado, o corpo morto de seu marido. O Frei entra e conta a Julieta o que se passou. Inesperadamente, Julieta pega o punhal de Romeu e mata-se, pois já não tem motivos para viver.

A tragédia tem um grande impacto nos Montecchio e nos Capuleto. As duas famílias, magoadas com a morte dos seus dois únicos descendentes, decidem nunca mais lutar e fazem as pazes.

Fonte: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/r/romeu_e_julieta



William Shakespeare - Biografia e obras


Quem foi

Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

Biografia e obras

Nasceu em 23 de abril de 1564, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
No ano de 1610, retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos, de causa ainda não identificada pelos historiadores.

Principais obras :

- Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.

- Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

- Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

Frases de Shakespeare:

- "Dê a todos seus ouvidos, mas a poucos a sua voz."
- "Antes ter um epitáfio ruim do que a maledicência durante toda a vida."
- "Ser, ou não ser, eis a questão."
- "Sem ser provada, a paciência dura".
- "As mais lindas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem".
- "Pobre é o amor que pode ser contado".
- "Nada me faz tão feliz quanto possuir um coração que não se esquece de seus amigos".

Respondam:

1- você conhece algum caso assim, de namoro ou casamento que tenha sido feito contra vontade dos pais? O que aconteceu? Qual foi a solução encontrada?


2- E Se Romeu e Julieta não tivessem morrido, o que poderia ter acontecido?

3- Haveria outra saída que não a morte? Como? Qual?

Dia 15 de março, Dia da Escola